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domingo, 30 de outubro de 2011

Guiados pela fé.

ATÉ QUANDO AGRESSIVOS NAS PALAVRAS?

agosto 29, 2011 on 12:46 pm | In Pe. Robson | 13 Comentários
Nós últimos dias tenho pensado muito sobre a essência de nossas palavras e o que nos motiva a proferi-las. Muitas delas não passam pelo critério do amor, pois surgem junto com sentimentos momentâneos, como: a ira, o aborrecimento e o ódio contra o outro. Às vezes, as pessoas se deixam dominar por emoções repentinas, concedendo a elas o poder de decidir as suas atitudes. Quando se age por impulso é possível magoar aqueles que mais amamos e ferir as relações mais duradouras. Algo que, se houvesse paciência, não aconteceria. Ao agir a partir da raiva, o indivíduo assume o caminho de sua autodestruição. 
Nossas palavras têm o poder de destruir e edificar a família, iluminar e entristecer os amigos, libertar e aprisionar os que convivem conosco; até mesmo os colegas de trabalho. Por meio das palavras, agradecemos e, ao mesmo tempo, denegrimos a vida do outro. É difícil entender tamanha contradição: bondade e maldade em uma única forma de ser, agir e, principalmente, falar.
“A boca fala daquilo que o está cheio o coração!” (Lc 6,45). Por detrás do que falamos está um amplo contexto de situações e pensamentos. Não sou poucos os que deixam a panela de pressão estourar e, por isso, falam mal, humilham e xingam o outro. Irados, acabam por proferir as palavras mais insensatas para o momento. Quando a raiva passa e a cabeça esfria, ficam o vazio e o arrependimento de ter dito o que não era necessário. E mesmo que fosse indispensável tocar no assunto, a sabedoria já nos convida a tratar do conflito em momentos viáveis e serenos. Para tudo na vida há uma ocasião específica e propícia.
Só o fato de pedir ‘desculpa’, não modifica a ferida daquele coração que sofreu agressões verbais. Faz bem pensar que o melhor pedido de ‘desculpa’ é não repetir o mesmo erro de sempre. Na verdade, ‘desculpa’ não pode ser confundida com justificativa para erros que se repetem. Pelo contrário, ela é o reconhecimento mais sincero de que queremos mudar e não cederemos às novas investidas do ódio. Não estando preparado para mudar o comportamento, então é melhor, nem acelerar o pedido de desculpa para que a palavra não caia em descrédito. O mais bonito, nesse itinerário, é quando se substitui a ‘desculpa’ pelo ‘perdão’.
As palavras, filhas do nervosismo, vão e voltam. Na hora em que menos se espera lá estão elas atormentando a consciência e o coração. É infantil quem deixa o ódio usar sua boca e tomar posse de suas atitudes. Quem fica enfurecido se transforma em tudo aquilo que não gostaria de ser. Se fosse possível gravar o momento, a pessoa ficaria envergonhada de vê-la agindo com tamanha brutalidade. 
A ‘Palavra’ de Deus já nos orienta: “Aquele que não comete falta no falar, é homem perfeito, capaz de por freio ao corpo todo. A língua é um fogo, o mundo da maldade. A língua, colocada entre os nossos membros, contamina o corpo inteiro [...]. Quaisquer espécies de animais ou de aves, de répteis ou de seres marinhos são e foram domadas pela raça humana; mas nenhum homem consegue domar a língua.
Ela não tem freio e está cheia de veneno mortal. Com ela bendizemos o Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca sai bênção e maldição. Meus irmãos, isso não pode acontecer!” (Tg 3,1.6-10b). Voltando ao texto bíblico, verifica-se a presença do verbo ‘domar’. Para bom entendedor vale o lembrete: só se doma animal selvagem. Portanto, não podemos permitir que a língua nos torne violentos nem agressivos, como se fôssemos trogloditas.
Não convém que nos isentemos das consequências de nossas palavras. Se assim agirmos, nos tornaremos irresponsáveis com o outro e inconsequentes com o que falamos. Aquele que humilha pode se esquecer do ocorrido, mas há a possibilidade de que o insultado recorde-se das ofensas recebidas por toda uma vida; ainda mais quando não há a capacidade do perdão incondicional. No atendimento pastoral tenho visto muitas pessoas que acumulam mágoas durante vinte, trinta, quarenta anos. Alguns guardam ressentimentos até de entes falecidos, que lhes denegriram pela fofoca ou pela maledicência. É como se essas vítimas das más palavras ficassem presas a um passado distante e impedidas de cresceram na fé.
Com oração, diálogo e dedicação é possível humanizar as nossas palavras, para que mesmo dizendo a verdade, não sejamos capazes de ofender a ninguém. Santifiquemos nosso coração e apaziguemos nossos ânimos. Assim, tudo o que sair de nossa boca será para engradecer as pessoas, nunca para destruí-las. Pautados pela caridade, amemos! Alicerçados na fé, nos esforcemos! Norteados pela esperança, caminhemos com a consciência tranquila de que nossa única arma é a compreensão pelo limite do outro! Que nossas palavras sejam, sucessivamente, santificadas na Palavra do Pai. Que nunca venham a ser lançadas ao vento, nem atiradas com agressividade! Quando machucamos o outro, ferimos a face de Deus!
Pe. Robson de Oliveira, C.Ss.R.
Missionário Redentorista, Reitor da Basílica de Trindade e Mestre em Teologia Moral pela Universidade do Vaticano.
Twitter: @padrerobson


ONDE ESTÃO OS TEUS VALORES?

setembro 12, 2011 on 12:35 pm | In Pe. Robson | 3 Comentários
Às vezes, a sociedade fundamentada no consumismo, associa a ideia de valor somente ao financeiro. Tudo se pauta pelo lucro e pelo desejo desordenado de beneficiar-se em tudo. Não! De fato, não é desse tipo de valor que almejo lhes falar. Meu objetivo aqui é refletir, junto com vocês, sobre um conceito valorativo que não está no externo. Pelo contrário, encontra-se dentro de nós! Falo daquela realidade esquecida e, em muitos momentos, exilada de nossas vidas.
Lá onde somos inteiramente nós; é lá que estão os nossos valores. Se quisermos encontrá-los, devemos assumir a viagem mais difícil a se fazer: ‘adentrar em nossos sofrimentos, para visitar as profundezas de nossa alma’. Lutemos contra ou não, ali estarão eles, atrelados às nossas atitudes mais profundas. Parafraseando Santo Agostinho, ainda é possível pensar que “os nossos valores são mais íntimos do que a nossa própria intimidade”.
No encontro com os valores a única linguagem a ser utilizada é aquela conferida pela paciência. Somente alguém humanizado pelo Amor é capaz de assumir os seus valores sem o medo histérico de não ser aceito pelas pessoas. É preciso muito coragem para tocar o solo sagrado de sua própria história. Quem é seguro em suas convicções não necessita da ‘aprovação da maioria’.
Na verdade, passam-se anos, assumimos novos projetos, construímos outros sonhos, horizontes são descobertos; mas os nossos ‘valores fundamentais’ sempre serão os mesmos. A embalagem pode até mudar, porém o conteúdo será o único.
Mesmo que os nossos valores sejam silenciados, esquecidos ou feridos, ainda ouviremos os seus apelos, convidando-nos à prática do bem. Por isso que, discorrer sobre o ‘dom do valor’ é o mesmo que resgatar a origem da nossa história. Eles não surgem naturalmente. Foram doados na fé, ensinados na esperança e assimilados na caridade. Quando agimos conduzidos pelos valores, tornamo-nos íntegros e responsáveis conosco. Agora, quando temos atitudes destituídas de valor, transforma-nos em pessoas infantis, insensatas e, nos piores dos casos, incoerentes.
Não há alguém que menospreze tanto o valor, a ponto não possui-lo. Sempre refletiremos aquilo que acreditamos. Nossos valores são conhecidos a partir das palavras e das atitudes que demonstramos, no cotidiano. Talvez, o grande desafio da existência seja alinhar a vida à exigência de nossos valores. Contudo, alguns ainda se esquecem de que o valor não foi feito para aprisionar. Ele existe para que nos tornemos livres e fiéis ao Pai e também a nós mesmos. Fieis Àquele que nos criou e à nossa própria consciência. Engana-se quem pensa o valor dentro de uma ótica fechada ou moralista. Do contrário, ele é uma condição existencial para o desenvolvimento da maturidade humana. Quando perdemos nossos valores, anulamos um pouco de nós, para assumirmos um personagem. Passamos a usar as pessoas e não as coisas. Assumimos posturas de quem vive tudo ao mesmo tempo, de forma, cada vez mais vazia. Perde-se o entusiamo, o significado e o sentido da vida. A conclusão é bastante lógica: uma vida sem valores não tem valor algum!
Aquele que se esvazia de seus príncipios mais pessoais, perde-se de si mesmo. Deixa de ser quem é. Torna-se uma cópia mal feita de situações momentâneas e efêmeras. Junto aos valores está o critério da nossa própria identidade! O valor salva a nossa individualidade e a protege de alguns que só querem invalidá-la.
Portanto, é urgente a tarefa de visitar os próprios valores, com a frequência merecida, para sabermos se eles ainda existem em nós. Às vezes, pensamos vivenciá-los, sendo que há tempos os deixamos de lado. Talvez, até os excluímos de nossa vida sem tomarmos consciência do ocorrido. As coisas, as amizades, os trabalhos, os relacionamentos, a família têm o valor que concedemos a eles. Infelizmente, algo que valorizávamos pode deixar de ser valorativo de forma sutil. Assim, visitemos, revisemos, nos conscientizemos e cultivemos o que temos de mais fundamental, porque com a perda dos nossos valores, perde-se também a importância da nossa história!
Acordemos para a realidade dos fatos à nossa volta, façamos uma séria revisão e constataremos muitas realidades que pensávamos estar vivas, quando já estão mortas. A oração, somanda à determinação, é o melhor caminho para aquele que deseja ressuscitar seus valores. Na porta do nosso sepulcro existencial está Jesus, o Filho amado do Pai Eterno! Ele insiste e, aos poucos, tem rolado a pedra que nos impede de ouvir a Sua voz e sair do sepulcro do ódio, da mágoa, do desafeto, da fofoca, do nervosismo e também dos xingamentos. Permitamos que o amor do Pai possa ressuscitar em nós tudo aquilo que foi morto, quando permitimos a ‘desvalorização dos nossos próprios valores’. Que o dom da fé nos ensine a superar o mal e a sermos reconhecidos pela vivência verdadeira do valor incondicional.
 
Pe. Robson de Oliveira, C.Ss.R.
Missionário Redentorista, Reitor da Basílica de Trindade e Mestre em Teologia Moral pela Universidade do Vaticano.
Twitter: @padrerobson
www.paieterno.com.br

domingo, 9 de outubro de 2011

Blits Educativa com o alunos do 5º ano "C".

5º ano "C" realizou blits educativa sobre criação de animais, produção de alimentos de origem vegetal, 
transporte e muito mais.

Maquete dos tipos de vegetação do Brasil.

Os alunos do 5º ano "C", estudando sobre os tipos de vegetação brasileira, fizeram uma pequena demonstração de alguns deles usando sucatas e plantas do próprio quintal.
             

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Visita do SESC MG na E.M. João Luiz dos Santos

Visita do SESC na E.M.João Luiz dos Santos